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Hospital Montenegro (RS) 100% SUS – Uma bela história de um futuro ainda melhor

By 24 de outubro de 2013 No Comments

MONTENEGRO 2O gestor que trabalha com recursos públicos, em qualquer esfera, deve ter como premissa irrevogável prestar contas permanentemente a quem custeia estes recursos, ou seja, a sociedade. Ser transparente com as receitas e despesas no que tange a verba pública nada mais é que uma obrigação de quem também serve a entidades privadas que dependem de recursos desta natureza.

O Hospital Montenegro, da cidade do mesmo nome no Rio Grande do Sul, um dos mais emblemáticos da nossa representada METAHOSPITALAR do Estado, é um dos exemplos mais bem lapidados desta postura. O HM trata-se de uma entidade privada de caráter filantrópico, mantido com recursos públicos. Especialmente neste novo momento iniciado em 2012, onde os atendimentos “100% SUS” garantem o total e exclusivo repasse público à entidade.

MONTENEGRODesde o ano passado observam-se mudanças significativas nesta casa de saúde que há 82 anos serve aquela região. O diálogo com o governo do Estado teve como resultado um aumento exponencial no volume de recursos mensais repassados, que de R$ 350.000,00 foram para R$ 1.700.00,00, zerando um déficit anual de R$ 2,3 milhões. Os médicos que em 2011 eram 30, em 2013 são 60 e as especialidades médicas que eram 5 saltaram para 25. A média de internação que era 12 dias caiu para 5 dias, fruto das constantes melhorias do processo. Após a correção dos desvios e tendo comprado o tomógrafo, falta abrir a UTI, o que está perto de ser realizado. Segundo Carlos Batista a próxima fase do trabalho é o atendimento de alta complexidade, como cardiologia e neurologia. Pois a meta e ver o HM como referência nacional em atendimento pelo SUS.

Felipe Lesser, Gerente Financeiro

Felipe Leser, Gerente Financeiro

Em 2011 o HM que em mais de 8 décadas já salvara milhares de vidas literalmente agonizava. Em 2013 respira sem aparelhos. Além da engenharia financeira que teve que ser montada, o lado mais importante do processo foi a gestão humana, cujo reflexo gradativamente se fez sentir.

Todos os investimentos e melhorias feitos seriam nada, não fosse a equipe motivada que nasceu durante o processo, mesmo que composta em sua maioria pelas mesmas pessoas que estavam lá 2 anos atrás. Colaboradores que passaram por duros momentos. Foram noites mal dormidas e problemas familiares que não conseguiram abalar o ânimo da equipe. Um deles é Roberto Antônio Susin, que está na casa há 18 anos, depois de uma passagem de 5 anos pelo Hospital Regina de Novo Hamburgo e que vem emprestando sua colaboração irrestrita ao HM. Supervisor de manutenção ele lidera uma equipe de 5 pessoas que mantém, ao lado de dezenas de outros “Robertos”, fez o hospital funcionando 24 horas por dia, 365 dias por ano. Mesmo durante aqueles maus momentos hoje já plenamente superados. Segundo palavras dele “aqui é o melhor lugar do mundo, o clima no HM é ótimo para se trabalhar”.

São eles, os colaboradores, que dão a certeza de que a história de 80 anos, seguirá para sempre cada dia melhor que o outro.

Equipe ACS

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