gravidez
Medicamento desenvolvido na Universidade Federal de Minas Gerais será ministrado em 100 mulheres com problema de pressão alta durante a gravidez. O distúrbio é responsável por 40% das mortes na gestação e no parto.

Belo Horizonte — A esperança para pacientes com eclâmpsia vem de Minas Gerais. Um tratamento inédito desenvolvido por um grupo de pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em parceria com a União Química Indústria Farmacêutica, detentora da licença da patente do medicamento, entra em uma nova etapa de testes. Agora, o anti-hipertensivo específico para pré-eclâmpsia e eclâmpsia será testado em 100 pacientes com o diagnóstico da doença relacionada a cerca de 40% das mortes registradas na gestação e nos partos. Anteriormente, a fórmula havia sido aplicada em 14 gestantes com pré-eclâmpsia grave e melhorou a função dos vasos sanguíneos.

Doença que atinge de 5% a 10% das grávidas, a pré-eclâmpsia ainda não tem causa esclarecida nem tratamento eficaz. Segundo Zilma Reis, professora do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da UFMG, que participa do projeto, o problema se manifesta com a elevação da pressão arterial, mesmo em mulheres que nunca tiveram pressão alta, e perda de proteínas na urina. Algumas têm maior risco de apresentar o problema, caso das grávidas de “primeira viagem”, das hipertensas antes da gestação, das diabéticas, das obesas, das mulheres com história familiar ou prévia de pré-eclâmpsia e com gestação de gêmeos. Já a eclâmpsia é uma complicação grave da pré-eclâmpsia na qual a mulher apresenta problemas cerebrais manifestados em crises convulsivas.

Fonte: Correio Braziliense – Ciência e Saúde em25/01/2013.  Acesso em 25/01/2013.

Equipe ACS

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